A relação entre pais e filhos parece ter sofrido mudanças radicais nos últimos trinta anos. E para onde essas mudanças apontam? São essas as questões levantadas pelo polêmico psicólogo Julio Groppa Aquino, que questiona a maneira como pais estão lidando com seus filhos. Um questionamento que produz tantas faíscas quantas aquelas do fogo cruzado da educação.
Veja a íntegra da palestra.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
First-Time Grandma
Avó em Primeiro Grau
(Grandmother in the First Degree)
(Grandmother in the First Degree)
(free translation)
By Soaroir
Pen Pal
From Backyard till Internet
Soaroir Nov/24/2010
Good old days when Granma's house was our major reference for family and learnings on the yard and on the garden, I guess, since I only knew granma Ludmila, my father's mother who, for this and that, I had little interaction with and the few times we met, I was just one grandchild among a bunch around her, indifference that made me very sad.
Usually grandparents, at least the Latin ones, are jacks-of-all trades. However, they meddle into everything, for example my mother: because of her both my boys ended with compound names..
Although it can be very fun, namig a child is no easy task. We always relate a name to someone... who we might know or not.
While choosing my firstborn´s name Mom said: "This is a slave's name". To please her, the chosen name became his second one. As of my second child, she kept saying that the name chosen didn't match the last name, neither had good rhythm. Now, I can´t imagine them with another name.
By Soaroir
Pen Pal
From Backyard till Internet
Soaroir Nov/24/2010
Good old days when Granma's house was our major reference for family and learnings on the yard and on the garden, I guess, since I only knew granma Ludmila, my father's mother who, for this and that, I had little interaction with and the few times we met, I was just one grandchild among a bunch around her, indifference that made me very sad.
Usually grandparents, at least the Latin ones, are jacks-of-all trades. However, they meddle into everything, for example my mother: because of her both my boys ended with compound names..
Although it can be very fun, namig a child is no easy task. We always relate a name to someone... who we might know or not.
While choosing my firstborn´s name Mom said: "This is a slave's name". To please her, the chosen name became his second one. As of my second child, she kept saying that the name chosen didn't match the last name, neither had good rhythm. Now, I can´t imagine them with another name.
Luckily for my son and daughter-in-law, my first grandchild will be born in the UK… But I haven´t given up on sending my two cents regarding the name-picking. Matthew was the first suggestion, immediately declined as could be a reason for “bullying” in Brazil. Then Theodor came up, and I sent it, by e-mail, together a complete numerological map for the name.
They did not even reply… which reaffirms the ancient wisdom: we must not interfere with how parents choose to deal with their children and counsel only when we are prompted.
But I kept thinking. Considering my first grandchild will be born on the land of Queen Elizabeth, makes sense if he would´ve his father's name plus a II…
While waiting to be face-to-face with him I wonder how will be joining the British objectivity with my Brazilian beliefs...
While waiting to be face-to-face with him I wonder how will be joining the British objectivity with my Brazilian beliefs...
Free translation
By Soaroir
Datilogramas
Fingerprints
imagem/cdn.sheknows/google
I know you get discouraged
because I am so small
and always leave my fingerprints
on furniture and walls
But every day I'm growing
I'll be grown up some day
and all the smudges that I did
will surely fade away
So here's another bunch of them
just so you can recall
exactly how my fingers looked
when I was very small
Author not found
imagem/cdn.sheknows/google
I know you get discouraged
because I am so small
and always leave my fingerprints
on furniture and walls
But every day I'm growing
I'll be grown up some day
and all the smudges that I did
will surely fade away
So here's another bunch of them
just so you can recall
exactly how my fingers looked
when I was very small
Author not found
domingo, 28 de novembro de 2010
Um Novo Natal
© Soaroir de Campos
Um Novo Natal
quando eu nascia e mais dormia
sabia - sem ninguém me dizer -
Papai Noel existia...
dormi, acordei – tornei a dormir
e entre pesadelos e sonhos
acordei neste Natal aqui...
pensando em você, tagarela
que muito, muito nos fala
mesmo antes de mostrar a cara
e de antemão bem sabes
és minha conquista mais rara...
(dedicatória)
São Paulo – SP Brasil
Nov. 26/2010
Um Novo Natal
quando eu nascia e mais dormia
sabia - sem ninguém me dizer -
Papai Noel existia...
dormi, acordei – tornei a dormir
e entre pesadelos e sonhos
acordei neste Natal aqui...
pensando em você, tagarela
que muito, muito nos fala
mesmo antes de mostrar a cara
e de antemão bem sabes
és minha conquista mais rara...
(dedicatória)
sábado, 27 de novembro de 2010
Lembrando Vovó e Vovô
por Marcial Salaverry
nosso autor convidado para dividir suas experiências na arte de ser avô
Recordar é viver...
Como é gostoso esse reviver,
através das lembranças de um passado
tão querido, tão amado...
Suas reminiscências tão queridas,
de pessoas no tempo perdidas...
nosso autor convidado para dividir suas experiências na arte de ser avô
Recordar é viver...
Como é gostoso esse reviver,
através das lembranças de um passado
tão querido, tão amado...
Suas reminiscências tão queridas,
de pessoas no tempo perdidas...
Enlevados, ouvíamos suas histórias,
bebíamos sua sabedoria,
ouvindo sua doce voz até dormirmos...
Agora, resta a saudade
de toda aquela felicidade...
Daqueles doces momentos,e como são lindos os sentimentos,
não soam como lamentos,
pois são lembranças felizes e amadas,
que serão sempre guardadas,
dentro de um saudoso coração...
sobre o autor
Marcial Salaverry é brasileiro, avô, bisavô, poeta e cronista com obras publicadas, entre outros títulos, Um Brasileiro na África. Discípulo e admirador de Monteiro Lobato,participa ativamente de vários sítios de literatura.
Palavras de Bisavô
sobre o autor
Marcial Salaverry é brasileiro, avô, bisavô, poeta e cronista com obras publicadas, entre outros títulos, Um Brasileiro na África. Discípulo e admirador de Monteiro Lobato, participa ativamente de vários sítios de literatura.
Marcial Salaverry é brasileiro, avô, bisavô, poeta e cronista com obras publicadas, entre outros títulos, Um Brasileiro na África. Discípulo e admirador de Monteiro Lobato, participa ativamente de vários sítios de literatura.
COMO SER AVÔ
Marcial Salaverry
Ser Avô... Biologicamente é fácil ser avô, pois basta ter tido um filho, ou uma filha, e este também ter feito sua parte, e pronto... Já se está capacitado a ser avô (ou avó)...
Ser Avô, é curtir os nove meses de gestação da filha (ou nora), e pronto, já é avô.
Ser Avô, é dar a ajuda material que a família necessita para que nada lhe falte durante esse período tão lindo e importante da vida.
Ser Avô, é procurar atender aos caprichos de seus netos, atendendo-os em seus mínimos desejos, para que eles vejam que beleza de avô que você é, bem diferente daquele chato daquele pai, daquela mãe, que só pensam em educação e castigos, esquecendo os mimos, que só os avós são capazes de fazer, bastando enche-los de dengos e carinho,
Ser Avô, é pensar apenas nas brincadeiras, e nos presentes, sem se preocupar com a educação dos netos, pois, afinal eles têm a mãe e o pai para isso. Eles que os eduquem, aos avós compete apenas mimar e curtir essas gracinhas de netos..
Ser Avô, é descobrir que seu neto faz um monte de coisas erradas, é mal criado com os pais, e sempre corre pro colo do “vovô querido” para consolar e defender de uma bronca paterna, e procurar entender tudo, e passar a mão em sua cabeça, dizendo que são coisas da vida...
Bem, infelizmente tem muita gente que pensa realmente assim, e que realmente assim age. E depois não entende porque aquela criança tão doce, virou um adolescente rebelde e que está sempre exigindo que o avô lhe dê tudo, e se pergunta chateado, o que foi que aconteceu, e sempre culpando os pais que não souberam educa-lo, esquecendo-se dos mimos com que sempre o prodigalizou, defendendo-o dos pais, ao invés de os ajudar na educação, como realmente lhe competia fazer.
Na realidade, Ser Avô não é apenas isso, ou melhor, não é nada disso. Ajudar na criação dos netos, é uma coisa, estraga-los com mimos e superprotege-los é outra, muito diferente, e que não deve acontecer.
Dar aquele apoio, e aproveitar que tem mais tempo, além de vivencia para orientar, educar, e até mesmo castigar os netos quando necessário for, é a real função dos avôs.
Enfim, crianças, ser Avô, é barra pesada. Saibam sê-lo. Vale a pena quando, no futuro, puder olhar para eles e ver que colaborou para que sejam pessoas de bem...
Se pessoas de sucesso, ricas ou famosas, são circunstâncias. Basta saber que soubemos ajudar a formar pessoas íntegras, honestas, e que não desejam o mal a ninguém. Enfim, o maior orgulho que um Avô pode sentir, é saber que soube fazer sua parte, que soube dar um lar decente aos filhos, e que conseguiu assim, mostrar para eles como educar seus filhos, e eles o fizeram, e os netos também são pessoas dignas. E que, graças aos ensinamentos que com sua experiência transmitiu, mais tarde, também poderão saber o que é ser pai, e o que é ser avô.
Quer mais do que isso? É realmente uma benção de Deus chegar à avozidade e ainda poder dar seu quinhão de colaboração para a formação de seus netos. De ver que da mesma maneira que conseguiu formar seus filhos, ajudou para que eles formassem os netos, e, se possível, os bisnetos também. Garanto que é muito gratificante, e faz muito bem para alma.
A todos os Avôs, (e bisavôs), entre os quais me incluo, UM LINDO DIA, e com muita paz no coração...
Novembro 2010
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Momento de Meditação
Momento de Meditação postagem concedida pelo autor: Jonas R Sanches Aqui sentado em meditação Canalizo a energia do cosmo Sinto em meus chacras a vibração Desperta o amor em meu coração Imagino minha aura a se expandir E me liberto da ação do tempo A mente límpida a refletir O que eu escuto é o som do vento Elevo-me e olho para mim mesmo Vejo meu sangue transformar-se em luz Em minha jornada não ando a esmo Pois Grandes Mestres a mim conduz Em pouco tempo... Desdobramento Sou dirigido por ser alado Adquirindo entendimento Dedicando-me ao aprendizado A cada dia nova experiência A cada passo uma revelação Sinto meu ser se dissolver na essência Seguindo o ritmo dessa canção Jonas Rogerio Sanches Imagem: Google | ||||
Jonas R Sanches | ||||
Publicado no Recanto das Letras em 25/11/2010 Código do texto: T2635494 |
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Pensamento
Quote of the day | |
The experience of each new age requires a new confession, and the world seems always waiting for its poet. Ralph Waldo Emerson-finestquote.com |
Avó em Primeiro Grau
Pen Pal
Do quintal à InternetSoaroir Nov/24/2010 Bons tempos quando a casa da vovó era a nossa referência maior de família, aprendizagens no quintal e no jardim, suponho já que eu só conheci a avó Ludmila, mãe do meu pai, que por isso e aquilo tivemos pouca convivência e as vezes que nos encontrávamos eu era apenas mais uma entre a renca de netos à sua volta, indiferença que me deixava muito triste. No geral as avós, ao menos as latinas, são pau para toda obra. Em contrapartida se metem em tudo. Por exemplo, a minha mãe em relação aos meus filhos que acabaram com nomes compostos por influência dela. Pode ser muito divertido, mas dar nome a uma criança não é tarefa fácil. Sempre relacionamos um nome a pessoas que conhecemos algum dia, admiramos ou não. “Este é nome de escravo”, ouvi de minha mãe ao escolher o nome do meu primogênito. Para agradá-la o nome escolhido ficou sendo o segundo. No caso do meu segundo filho ela já foi dizendo que o nome escolhido não combinaria com o sobrenome que soava feminino e que tampouco havia ritmo naquela combinação. E novamente o nome escolhido por mim passou a ser o segundo. Hoje acho que eles têm nomes perfeitos para cada um deles. Por sorte do meu filho e da minha nora, meu primeiro neto nascerá no Reino Unido, mas já andei enviando meus pitacos em relação ao nome. A princípio sugeri Matthew, mas logo descartei, pois poderia ser motivo de “bullying” em português. Ai eu sugeri Theodor e juntei, via e-mail, um estudo numerológico e o significado do nome. Nem me responderam.... o que reitera a sabedoria milenar: não devemos interferir com a forma como os pais escolhem para lidar com seus filhos e ainda, conselho só quando nos for solicitado. Mas ainda acho que, considerando que meu primeiro neto nascerá na terra da rainha Elizabeth, cairia bem ele ter o nome do pai acrescido de II... Enquanto espero para ficarmos cara a cara, fico pensando como será juntar a objetividade britânica com as crenças brasileiras. ~ isto é só um breve rascunho ~ Soaroir Nov/24/2010 |
Soaroir |
Publicado no Recanto das Letras em 24/11/2010 Código do texto: T2633936 |
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Alfabetização
(primeiro rascunho) Vovó viu a uva ¹ - E daí? O boi baba no bebê - Que nojo... Canta, Catarina, canta… Ouvia enquanto eu aprendia a ler De lá para cá a vovó não está nem aí A não ser com o preço da uva Avental sujo de ovo? Que porcaria Coisa mais antiga... O ovo já vem em pó E o resto, em embalagem própria Vai direto para o micro ondas – de certo Enquanto vovó volta, de novo A vista para o micro Computador – sem dúvidas... As receitas continuam guardadas Todas por categoria Com imagem - no scrapbook Note bem: a vovó não mudou Continua amando os netinhos O que mudou foi o ... ...sei lá o que.... Acho que foi o gosto Pelas porcarias Industrializadas... Um addendum: Ler historinhas ?! Tamos fora - é só ligar o... O...já me esqueci do nome Daquela outra porcaria... depois arrumo... ¹( versão tupiniquim da célebre frase inglesa "My hovercraft is full of eels") |
Soaroir |
Publicado no Recanto das Letras em 23/11/2010 Código do texto: T2632364 |
População Mundial de Avós
imagem/google
População mundial de avós
by Soaroir - Nov/23/10
Pegue o número de nascimentos ocorridos em um ano
e o número de habitantes do planeta = Taxa de Nascimento (ano)
multiplique por 1000 e divida o resultado pela população absoluta:
...multiplicado por quatro...eis o número de avós do planeta...
Soaroir |
Publicado no Recanto das Letras em 23/11/2010 Código do texto: T2631877 |
Vovó on-line/Grandma on-line
citações:
Perfect love sometimes does not come until the first grandchild.
O amor perfeito às vezes não vem até o primeiro neto.
Welsh Proverb - Provérbio Galês
A grandmother is a mother who has a second chance.
A grandmother is a mother who has a second chance.
Avó é uma mãe que tem uma segunda chance.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
virtudes da ponte
Dedicatória Soaroir 26/10/10Existe uma ponte mágica fixa entre o céu e o cais Para cruzá-la com segurança é preciso deixar lembranças às guardiãs do vau fadas - que garantem a passagem do viajante das estrelas em sua vida e voltas Eu já doei muitos adornos e traços de minha identidade fantasias descabidas para tão séria viagem tudo valeu a pena Hoje em ponto de luz bordo o caminho do meu afeto que me leva rumo a Cambridge... continua... |
Soaroir |
Publicado no Recanto das Letras em 27/10/2010 Código do texto: T2581149 |
poesias soltas
Dia da Criança
Meus dois Filhos - Vitor e Artur -
© Soaroir Maria de Campos
São Paulo - 12/10/07
Meus dois Filhos - Vitor e Artur -
© Soaroir Maria de Campos
São Paulo - 12/10/07
Maravilhosas bênçãos, tesouros enviados pelos céus
Ensinam-me o riso e a ternura, e me fazem especial
Com profundo orgulho em tê-los como minhas crias.
Enquanto mais adultos, mais orgulho eles me dão
Dignidade já têm, e ciências vão conquistando
Glorificam, a cada dia, todas as nossas bravezas.
Por todos os estágios, e as artes de todas as idades
Eu lhes amo cada vez mais, minhas sempre crianças
E me envaideço por ter dois filhos como vocês dois.
Ensinam-me o riso e a ternura, e me fazem especial
Com profundo orgulho em tê-los como minhas crias.
Enquanto mais adultos, mais orgulho eles me dão
Dignidade já têm, e ciências vão conquistando
Glorificam, a cada dia, todas as nossas bravezas.
Por todos os estágios, e as artes de todas as idades
Eu lhes amo cada vez mais, minhas sempre crianças
E me envaideço por ter dois filhos como vocês dois.
domingo, 21 de novembro de 2010
Poesia da Bisa
imagem/google/markdowe
Dia das mães. Muito bem...
Nem preciso me adaptar
Para um dia ser avó
Oxalá eu chegasse
Ao dia de ser bisa....
Mas para eles deixo meus versos
Com uma condição:
Arroz com feijão é essencial
Sempre coloque dill na sopa
É uma delícia
E lembrem-se
Tudo é contemporâneo
No presente de cada um
E o mais importante...
Escreva muuuuito!
Beijos da Bisa
Soaroir de Campos
São Paulo – Brasil
Maio 8 de 2010
Filhos da mãe
Pensamento...
Não me cobrem no dia-a-dia a falta de fôlego
O paradeiro da diversão e da meiguice a arte
A vida é o que da vida pode ser feito
Apenas o herói tem o poder de refazê-la
Não me agradeçam pela água e pelo pasto
Muita comida é necessária para crescer
Ser grande e mudar em todo o mundo
A falta que a diversão e a arte fazem
© Soaroir de Campos
11/4/10
11/4/10
Publicado no RLem 11/04/2010
Código do texto: T2190428
Código do texto: T2190428
De mãe pra mãe...
do classicismo ao romantismo, do rock ao creu
não há som mais harmonioso que a fechadura da casa
e a chave dos nossos filhos.
Soaroir 8/5/10
Publicado no Recanto das Letras em 08/05/2010
Código do texto: T2244180
imagem:google/clavedesol
Código do texto: T2244180
imagem:google/clavedesol
Como se mede a vida
No Ritmo do Verso
No metro e no passo
Na rima emersa
A vida eu meço
No gosto do verso
No tempo que faço
De beijo e abraço
De agrado e apreço
Do fim ao começo
A mágoa eu esqueço
Só conto o regaço
O resto é processo
Que a vida faz preço...
by Soaroir de Campos
4/5/10
No metro e no passo
Na rima emersa
A vida eu meço
No gosto do verso
No tempo que faço
De beijo e abraço
De agrado e apreço
Do fim ao começo
A mágoa eu esqueço
Só conto o regaço
O resto é processo
Que a vida faz preço...
by Soaroir de Campos
4/5/10
essa coisa de mãe
imagem/net
No mistério do sem-fim
Cecília Meireles
No mistério do sem-fim
equilibra-se um planeta.
E, no planeta, um jardim,
e, no jardim, um canteiro;
no canteiro uma violeta,
e, sobre ela, o dia inteiro,
entre o planeta e o sem-fim,
a asa de uma borboleta.
Cecília Meireles
No mistério do sem-fim
equilibra-se um planeta.
E, no planeta, um jardim,
e, no jardim, um canteiro;
no canteiro uma violeta,
e, sobre ela, o dia inteiro,
entre o planeta e o sem-fim,
a asa de uma borboleta.
Coisas de Avó
Um Poema de Criação
(didicado a Hazel, Vitor e ao filhote)
mote: "o meu poema perfeito"
imagem/google
embora seja eu mesma que diga,
a poesia que eu faço por último
é estupidamente a mais notável.
na mais recente, lancei mão de epítetos,
brinquei com a aliteração
fiz fantásticos jogos de palavras
todas derivadas de mim.
não acredita?! Vá atrás dela
eu sei que você vai gostar
mas veja bem...ela não fala de falências
principalmente na primeira pessoa;
de navios fantasmas ou mal amores d’além mar.
coragem... vá em frente! Você merece
conhecer a minha poesia mais brilhante
é sobre as estações
.......... algumas flores, e minhas vinhas.
© Soaroir de Campos
adotado em: 20/01/10
Brasil
Soaroir
Publicado no Recanto das Letras em 03/09/2010
Código do texto: T2476419
(didicado a Hazel, Vitor e ao filhote)
mote: "o meu poema perfeito"
imagem/google
embora seja eu mesma que diga,
a poesia que eu faço por último
é estupidamente a mais notável.
na mais recente, lancei mão de epítetos,
brinquei com a aliteração
fiz fantásticos jogos de palavras
todas derivadas de mim.
não acredita?! Vá atrás dela
eu sei que você vai gostar
mas veja bem...ela não fala de falências
principalmente na primeira pessoa;
de navios fantasmas ou mal amores d’além mar.
coragem... vá em frente! Você merece
conhecer a minha poesia mais brilhante
é sobre as estações
.......... algumas flores, e minhas vinhas.
© Soaroir de Campos
adotado em: 20/01/10
Brasil
Soaroir
Publicado no Recanto das Letras em 03/09/2010
Código do texto: T2476419
sábado, 20 de novembro de 2010
sapatinhos vermelhos
"A lenda dos sapatinhos vermelhos...
De acordo com as culturas orientais o vermelho é a cor da liderança, da prosperidade, da felicidade e da iluminação. A utilização desta cor é representada de várias maneiras e por diferentes simbolismos.
Os mandarins chineses por exemplo, usavam um botão vermelho no chapéu como insígnia de honra. Os índios empregavam o vermelho para proteção contra negatividade. As noivas orientais vestiam-se de vermelho para garantir vida longa aos casamentos. Para o pintor russo Kandisnky, o vermelho era associado ao princípio da vida.
Sugestão de presente à venda em nossas lojas.
A lenda da utilização do sapatinho vermelho, por sua vez, parece ter sido originada de um conto europeu e segue os mesmos princípios de outras formas de utilização da cor. Recomenda-se que todo recém nascido use um par de sapatinho vermelho, em especial na saída da maternidade. Isto para espantar o mau olhado e atrair sorte e saúde!"
fonte: //shanonenxovais.blogspot.com/2010/09/lenda-dos-sapatinhos-vermelhos.html
Voa, voa, joaninha...
Voa, voa, Joaninha
até meu amor em Lisboa
conte-lhe que ganhará
um belo par luvas
e um novo chapéu
para os dias de chuva
indique para ele o Norte
pro lado que você voar
avise-o de nossa sorte
da colheita que teremos
quando a Primavera chegar
deixe lá a certeza
do amor que vive cá
leve pra longe a tristeza
de um dia nos separar
e me avise quando voltar!
Com as notícias de lá...
Título original
"O Menor amor do Mundo -
O inseto mais amado"
©Soaroir 2/9/07
NOTA:
Joaninha, Brasil
Mariquitas, Espanha
Chinitas, Chile
Vaquitas, Argentina;
Bête a Dieu (bichos de Deus), França;
Marienkafer (besouro de Maria), Alemanha,
Ladybird (ave da Senhora), UK
Ladybug (inseto da Senhora), USA
O termo Lady, se refere à Nossa Senhora,
a Virgem Maria dos cristãos. E remonta à
Idade Média, quando para livrar suas plantações
de um intenso ataque de pragas, os
camponeses rezaram para a Virgem Maria,
rogando pela salvação e então surgiram as
joaninhas, combateram as pragas, equilibraram
a produção. E os camponeses passaram a chamar
o inseto de the beetle of Our Lady:
'o besouro de Nossa Senhora'.
nota 2: baseada em canção folclorica portuguesa
O que é ser Avó
eu e meus óculos
não nos enxergamos
ante às lentes...
ante às lentes...
soaroir-22/11/10
What Is a Grandma?
A grandma is warm hugs and sweet memories. She remembers all of your accomplishments and forgets all of your mistakes. She is someone you can tell your secrets and worries to, and she hopes and prays that all your dreams come true. She always loves you, no matter what. She can see past temper tantrums and bad moods, and makes it clear that they don't affect how precious you are to her. She is an encouraging word and a tender touch. She is full of proud smiles. She is the one person in the world who loves you with all her heart, who remembers the child you were and cherishes the person you've become. ~Barbara Cage~
written by Pam Brown, b.1928, © Helen Exley 1991 - used with permission.
This copyrighted material may only be used with the permission of the publisher.
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Please inform how can I get permission to post "What is a Granma" by Barbara Cage on my blog avosenetos.blogspot.com - Soaroir
A Arte de Ser Avó
de Rachel de Queroz
"Netos são como heranças, você os ganha sem merecer.
Sem ter feito nada para isso,
de repente lhe caem do céu...
É como dizem os ingleses, um Ato de Deus.
Sem se passarem as penas do amor,
sem os compromissos do matrimônio,
sem as dores da maternidade trata-se de um filho apenas suposto.
O neto é, realmente, o sangue do seu sangue, filho do filho,
mais filho que filho mesmo...
Cinquenta anos, cinquenta e cinco...
Você sente, obscuramente, nos seus ossos,
que o tempo passou mais depressa do que esperava.
Não lhe incomoda envelhecer, é claro.
A velhice tem suas alegrias, as suas compensações:
todos dizem isso, embora você, pessoalmente,
ainda não as tenha descoberto, mas acredita.
Todavia, também obscuramente, também sentia seus ossos,
às vezes lhe dá aquela nostalgia da mocidade. Não de amores com suas paixões:
a doçura da meia-idade não lhe exige essa efervescência.
A saudade é de alguma coisa que você tinha
e que lhe fugiu sutilmente junto com a mocidade.
Bracinhos de criança.
O tumulto da presença infantil ao seu redor.
Meu Deus, para onde foram as suas crianças?
Naqueles adultos cheios de problemas que hoje são os filhos,
que tem sogro e sogra, conjugue emprego,
apartamento e prestações, você não encontra de
modoalgum as suas crianças perdidas.
São homens e mulheres adultos; não são mais aqueles que você recorda.
E então, um belo dia, sem que lhe fosse imposta
nenhuma das agonias da gestação ou do parto,
o doutor lhe coloca nos braços um bebê.
Completamente grátis, nisso é que está a maravilha.
Sem dores, sem choros, aquela criancinha da qual
você morria de saudades, símbolo ou penhor da mocidade perdida.
Pois aquela criancinha, longe de ser um estranho,
é um filho seu que lhe é devolvido.
E o espantoso é que todos lhe reconhecem o seu direito
de o amar com extravagância.
Ao contrário, causaria espanto, decepção se você não o acolhesse imediatamente
com todo aquele amor recalcado
que há anos se acumulava, desdenhado, no seu coração.
Sim, tenho certeza de que a vida nos dá netos
para nos compensar de todas as perdas trazidas pela velhice.
São amores novos, profundos e felizes, que
vêm ocupar aquele lugar vazio, nostálgico,
deixados pelos arroubos juvenis.
É quando vai embalar o menino e ele, tonto de sono abre o olho e diz:
Vó, seu coração estala de felicidade, como pão no forno!"
(Raquel de Queiroz)
"Netos são como heranças, você os ganha sem merecer.
Sem ter feito nada para isso,
de repente lhe caem do céu...
É como dizem os ingleses, um Ato de Deus.
Sem se passarem as penas do amor,
sem os compromissos do matrimônio,
sem as dores da maternidade trata-se de um filho apenas suposto.
O neto é, realmente, o sangue do seu sangue, filho do filho,
mais filho que filho mesmo...
Cinquenta anos, cinquenta e cinco...
Você sente, obscuramente, nos seus ossos,
que o tempo passou mais depressa do que esperava.
Não lhe incomoda envelhecer, é claro.
A velhice tem suas alegrias, as suas compensações:
todos dizem isso, embora você, pessoalmente,
ainda não as tenha descoberto, mas acredita.
Todavia, também obscuramente, também sentia seus ossos,
às vezes lhe dá aquela nostalgia da mocidade. Não de amores com suas paixões:
a doçura da meia-idade não lhe exige essa efervescência.
A saudade é de alguma coisa que você tinha
e que lhe fugiu sutilmente junto com a mocidade.
Bracinhos de criança.
O tumulto da presença infantil ao seu redor.
Meu Deus, para onde foram as suas crianças?
Naqueles adultos cheios de problemas que hoje são os filhos,
que tem sogro e sogra, conjugue emprego,
apartamento e prestações, você não encontra de
modoalgum as suas crianças perdidas.
São homens e mulheres adultos; não são mais aqueles que você recorda.
E então, um belo dia, sem que lhe fosse imposta
nenhuma das agonias da gestação ou do parto,
o doutor lhe coloca nos braços um bebê.
Completamente grátis, nisso é que está a maravilha.
Sem dores, sem choros, aquela criancinha da qual
você morria de saudades, símbolo ou penhor da mocidade perdida.
Pois aquela criancinha, longe de ser um estranho,
é um filho seu que lhe é devolvido.
E o espantoso é que todos lhe reconhecem o seu direito
de o amar com extravagância.
Ao contrário, causaria espanto, decepção se você não o acolhesse imediatamente
com todo aquele amor recalcado
que há anos se acumulava, desdenhado, no seu coração.
Sim, tenho certeza de que a vida nos dá netos
para nos compensar de todas as perdas trazidas pela velhice.
São amores novos, profundos e felizes, que
vêm ocupar aquele lugar vazio, nostálgico,
deixados pelos arroubos juvenis.
É quando vai embalar o menino e ele, tonto de sono abre o olho e diz:
Vó, seu coração estala de felicidade, como pão no forno!"
(Raquel de Queiroz)
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